segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Refletindo sobre o que um Projeto

Durante os estudos referentes a elaboração e sistematização de um projeto, verifiquei que é um recurso didático que propicia o trabalho do professor e permite um envolvimento do aluno com seu processo de aprendizagem.
É uma macro situação de ensino, na qual o professor desenvolve uma seqüência de atividades para realizar um objetivo compartilhado com o aluno, o que faz com que estes assumam responsabilidades, definam direções e tomem consciência de sua atuação na escola, sabendo por que e para que estudam determinados conteúdos.
Os conteúdos desenvolvidos nos projetos são baseados nas teorias e propostas curriculares para fundamentar a concepção de ensino das áreas, integrando-as, proporcionando ao educando estabelecer relações entre fatos e procedimentos.
O trabalho a ser desenvolvido com projetos deve considerar as especificidades de cada área de estudos.
O envolvimento dos alunos no desenvolvimento dos projetos é essencial.
O projeto deve ser um problema que desafie os alunos a procurar informações, trocar idéias e tomar decisões.
As etapas a serem percorridas devem ser definidas em conjunto, isto é, entre professor e alunos para que os desafios sejam solucionados. Devem ser estabelecidos prazos, tarefas e funções de cada membro do grupo.
Todo projeto deve ter uma conclusão, para que os alunos compartilhem com os colegas ou com seus familiares os conhecimentos adquiridos durante os estudos no projeto. E esta conclusão deve ser elaborada pelos alunos, orientados pelo professor, pois assim, estarão aprendendo a estabelecer funções e distribuir o trabalho entre todos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Influência no Aprendizado

Após ler o texto de Durkheim, “A educação como processo socializador: função homogeinizadora e função diferenciadora” e o texto de Maturama, “Transformações na convivência”, verifiquei que nossas emoções influenciam o aprendizado de um indivíduo, isto é, dependendo do estado de espírito que nos encontramos no ato de transmitir alguma informação teremos êxito ou não.
Cito como exemplo um fato ocorrido esta semana na escola em que desempenho minhas atividades profissionais, quando íamos realizar a “Hora Cívica” em virtude da Semana Farroupilha.
Posicionamos os alunos do Currículo por Atividades em frente a Bandeira do Rio Grande do Sul. Como é de praxe na Escola, eu é quem realizo as explanações sobre o motivo do hasteamento e faço as orientações devidas quanto a postura que devemos manter durante a execução do Hino, o que fiz e solicitei que cantássemos. Entretanto, tivemos um impasse. A direção não havia providenciado o CD com o Hino, conseqüentemente não tínhamos música para nos guiar. No primeiro momento ficamos estarrecidas, questionando o que fazer.
Então, dirigi-me aos alunos e solicitei que me ouvissem. Relatei o que estava acontecendo, e incitei-os dizendo-lhes que eu acreditava que o ocorrido não impediria que prosseguíssemos com a atividade, pois apostava na capacidade deles e que eles conseguiriam cantar mesmo sem ter como ouvir a música. Que, mesmo aqueles que não sabiam a letra poderiam acompanhar entoando o ritmo do Hino. E foi o que aconteceu.
Como achei que poderiam ter se empenhado mais entoando um pouco mais de ritmo, solicitei que cantássemos novamente, mesmo que a Bandeira já estivesse hasteada. Incrivelmente eles cantaram todo o Hino, como estivessem acostumados a fazer diariamente. Foi lindo e maravilhoso.
Talvez se eu não tivesse tido a iniciativa de incentivar os alunos a cantarem o Hino e estimular as professoras não teríamos conseguido realizar a tarefa, tal foi o estarrecimento das colegas diante do impasse. Sei que posso contar com todas, formamos uma excelente equipe.
As colegas agradeceram-me e elogiaram o desempenho dos alunos, pois não pensavam que pudesse ocorrer com tanto glamour.
E então, concluo que Durkheim está correto quando diz que “a educação designa o conjunto de influências que nossa inteligência exerce sobre o individuo”.

sábado, 13 de setembro de 2008

Os estudos realizados durante esta semana fizeram com que eu refletisse e confirmasse meus saberes de que a informação é o maior recurso que temos para desenvolver um caminho de entendimentos. E que a sala de aula é o espaço onde damos os primeiros passos em direção ao futuro. Que é importante que a escola oportunize aos alunos o aprender a discutir criticamente toda a informação recebida para que reconstruam o sentido das informações e os significados com autonomia, e assim, convertam as informações em conhecimentos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Vida adulta

Ao refletir quanto as fases da Vida Adulta apresentadas por Erikson, e ao realizar uma análise minuciosa dos comportamentos de meus filhos e meu marido em relação aos aspectos psicológicos, familiares, intelectuais, profissionais, financeiros biológicos, amorosos e relacionais, percebi que cada um mesmo tem as suas particularidades, mesmo alguns estando dentro da mesma faixa etária, como é o caso dos meus filhos, meu genro e nora. Alguns demonstram necessidade de independência, ou necessidade de vencer. Outros se exaltam com facilidade, são extravagantes, individualistas, egocêntricos Agem precipitadamente. São inseguros. Materialistas. Imprevisíveis. Indecisos. Enquanto outros são companheiros e preocupam-se com os demais. Têm reações entusiásticas e emocionais. E são persistentes